Realizado na terça-feira, 18, no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, o 1º
Fórum de Deputadas e Deputados da Amazônia Legal, e que reuniu deputados estaduais
dos estados que compõem a região amazônica. O evento, coordenado pelo deputado Laerte
Gomes (PSD-RO), de Rondônia, contou com as presenças do senador Confúcio Moura
(MDB-RO), presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal; a ministra do
Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e o ministro das Cidades Jader Filho.
Como palestrante, Simone Tebet enfatizou a importância da conclusão das 5 Rotas de
Integração do Brasil com a América do Sul. “Estamos atrasados 30 anos com as rotas de
integração da América do Sul. Se formos competentes, até 2026, 3 destas rotas estarão
prontas - e as mais importantes. Isso significa a nossa libertação geográfica e econômica em
direção à China, o maior destino de nossos produtos”, destacou a Ministra.
Jader Filho, por sua vez, falou dos programas existentes No Ministério das Cidades,
colocando sua Pasta à disposição dos estados amazônicos. “No entanto, para finalizar,
aproveito para alertar que sinto falta de maior demanda de projetos dos seus estados.
Podemos fazer mais. O presidente Lula nos cobra mais. Mas, precisamos de projetos bem
elaborados. Falem com os seus governadores e secretários: projetos bem elaborados é
dinheiro certo, é melhoria da qualidade de vida para as pessoas”, pediu o Ministro.
Empolgado, ao falar sobre o evento, o senador Confúcio Moura ressaltou alguns pontos das
apresentações dos dois ministros. “A fala da Ministra Tebet é animadora. 3 das Rotas estão
no PAC, com orçamento garantido. As 3 em operação elevará o nosso patamar de
exportação a níveis nunca alcançados. O nosso olhar se voltará para o oriente, maior porção
do mercado global. Estamos falando da China e da Índia, ou 2,7 bilhões de consumidores.
Esta é a nova e promissora realidade para nós da Amazônia”, comemorou o parlamentar.
Em relação à fala do Ministro Jader Filho, Confúcio Moura enfatizou a necessidade da
elaboração de bons projetos. “Quando fui prefeito e governador, senti isso na pele.
Demorávamos muito tempo para elaborar um projeto de engenharia, por exemplo.
Perdíamos recursos, prazos. Depois, aprendi que elaborar bons projetos não é custo, é
investimento. Se os ministérios pedem projetos aos gestores, é porque existem recursos
para eles, é preciso apresentar os projetos. Os estados do Sudeste levam mais recursos
porque aprenderam a lição antes de nós”, concluiu.